segunda-feira, 30 de abril de 2012

Hudson Taylor (O Homem Que Amou o Senhor e a China)


James Hudson Taylor nasceu em 1832, em Barnsley, Inglaterra, filho de um sacerdote metodista. Com dezesseis anos, creu em Cristo como seu Salvador, numa tarde em que estava sozinho em casa e entediado. A vida religiosa dos pais não o atraía e ele desejava muito os prazeres do mundo. Passando os olhos pela biblioteca do pai, procurando algo com que se distrair, pegou um livro que falava sobre o Evangelho e começou a lê-lo. No mesmo instante, sua mãe, a mais de cem quilômetros de distância, era conduzida por Deus para orar pela salvação do filho. Taylor orou e a oração de sua mãe foi respondida: ele se rendeu ao Senhor. A oração tornou-se, posteriormente, uma das mais preeminentes marcas de seu serviço e ministério.
Desde então, sentiu-se chamado para pregar o Evangelho na China. Por isso, passou a preparar-se dormindo sobre uma esteira, abrindo mão de qualquer luxo, vivendo com o mínimo de alimento necessário e dependendo exclusivamente do Senhor para seu sustento. Assim, aos dezenove anos, Taylor aprendeu que poderia confiar em Deus e obedecer-Lhe em qualquer área de sua vida – aprendeu que se pode levar a sério Deus e Sua Palavra.

Após estudar medicina e teologia, foi para a China em 1854 como um missionário assalariado pela Sociedade para Evangelização da China.

Em 20 de janeiro de 1858, após trabalhar num hospital por quatro anos, ele casou com Maria Dyer (1837 – 1870), missionária, filha de um dos primeiros missionários para a China. Eles tiveram oito filhos, quatro dos quais morreram com menos de dez anos. Por ser ela fluente no dialeto ningpo, ajudou Hudson no trabalho de tradução do Novo Testamento, no que ele investiu cinco anos. Essa tradução foi realizada na Inglaterra e, em 1866, Taylor retornou a China com dezesseis outros missionários e fundou a Missão para o Interior da China (MIC).

Em 1870, sua esposa e dois de seus filhos morreram de cólera. Maria era uma torre forte e um conforto para o marido. Nas palavras dela, ela era “mais intimamente instruída que qualquer outra pessoa com as provações, as tentações, os conflitos, as falhas e quedas e as conquistas” do marido.

Em 1871, Taylor casou-se com Jennie Faulding (1843 – 1903), missionária da MIC. Eles tiveram dois filhos, incluindo Howard, o biógrafo do pai e autor de O Segredo Espiritual de Hudson Taylor (Editora Mundo Cristão). Jennie cuidou do marido em meio a injúrias e doenças, editou o periódico China’s Millions da MIC e tinha um ministério especial entre as mulheres. Nos últimos anos de vida, ela viajou com Hudson, além de falar e escrever e organizar o trabalho da Missão. Partiu para o Senhor em 1904.

Hudson permaneceu na China e quando dormiu no Senhor, em Changsha, em 1905 (antes que os comunistas tomassem o país que ele tanto amava), havia lá deixado 250 pontos missionários com 849 missionários da Inglaterra e 125.000 chineses cristãos dando testemunho do Evangelho. Sua vida é um dos mais impressionantes registros da história do evangelismo e um dos maiores testemunhos da fidelidade do Senhor e a Ele.

(Extraído do livro Cântico dos Cânticos – O Misterioso Romance. © Editora dos Clássicos, 2000.)


Trecho do filme sobre a sua história como missionário na China:


terça-feira, 24 de abril de 2012

EVANGELIZEMOS: William Carey Um missionário a ser lembrado

EVANGELIZEMOS: William Carey Um missionário a ser lembrado:      Inglaterra, século XVIII. Um sapateiro e pregador leigo chamado William Carey sente-se chamado para o trabalho transcultural na Índia...

William Carey Um missionário a ser lembrado


     Inglaterra, século XVIII. Um sapateiro e pregador leigo chamado William Carey sente-se chamado para o trabalho transcultural na Índia. Após muito trabalhar, Carey conseguiu comprar as passagens e embarcou para a Índia numa viagem de navio que durou 5 meses, juntamente com sua esposa Doroty e cinco filhos, o menor com cerca de 3 meses de idade. Permaneceu naquele País durante 41 anos. Traduziu a Bíblia inteira para o Bengalês, Sanscrito e Marathí, e o Novo Testamento para várias outras línguas; fundou escolas cristãs, foi usado na conversão de grande número de hindus e na formação de várias Igrejas, além de discipular vários pregadores nativos. Sem dúvida, ele fez a Índia sentir a mensagem do Evangelho, porém, nestes 41 anos de trabalho Missionário. o que poucos sabem é que ele e sua família tiveram tempos críticos: doenças, mortes, fome, falta de um teto onde pudessem dormir e a falta de sustento financeiro por parte de inúmeras igrejas Inglesas. Mas não esmoreceu. Através de suas habilidades e profissões, conseguiu diversos empregos. Mas a Igreja Inglesa perdeu uma rica oportunidade de financiar a Evangelização da Índia.
    Hoje Carey é chamado de "O Pai das Missões Modernas", e, entre os poucos na Inglaterra que auxiliaram a obra, haviam duas mulheres que reconheceram nele a vontade de DEUS naquele país, e o sustentaram naquela obra de Evangelização.
Será que você pode fazer várias coisas de uma só vez e fazer todas bem feitas? William Carey, uma menino inglês, aprendeu fazer sapatos com seu pai. Certo dia encontrou um Novo Testamento escrito com letras estranhas. Ao indagar seu idoso professor, ele lhe explicou que eram palavras gregas.
William ficou tão interessado na língua antiga que procurou outros livros escritos em grego até que aprendeu a ler esta língua. Ele sustentava a família fazendo sapatos e ao mesmo tempo estudava outras línguas tais como Hebraico, Latim, Grego, Alemão e Francês.    
- Talvez algum dia Deus vai me usar. Não devo perder tempo - pensou ele.
    William tornou-se professor. Durante o dia ensinava e continuou fazendo sapatos à noite. Ensinando, fazendo sapatos e estudando. Fazia tudo de uma vez e não tinha tempo a perder!
Ensinava em uma classe de geografia um dia, quando teve uma idéia e arrumou pedaços de couro de várias cores, emendou-os um ao outro, fazendo um globo do mundo. Ele o pendurou na sua sala de aula. Enquanto ele olhava os países, reconheceu que existiam outras línguas que ele não conhecia. Então começou a estudar Holandês e Italiano estando logo apto para ler e falar em oito línguas. Enquanto estudava o globo, Deus começou a falar ao seu coração dando-lhe grande compaixão pelas almas perdidas. Deus o estava preparando para seu próximo trabalho. Seria um missionário do evangelho.
Ele leu a história da vida de David Brainerd, missionário aos índios norte americanos. Enquanto lia, sentiu vontade de gastar sua vida assim. Dizem que neste tempo ele nunca fazia uma oração sem implorar a Deus para deixá-lo ir ajudar os pagãos. Naquela tempo, 200 anos atrás, as igrejas na Inglaterra não enviavam missionários. De fato, ninguém parecia se importar que milhões de pessoas ainda não tinham ouvido que Jesus morreu na cruz para salvar os pecadores. Ele orava por estas pessoas perdidas.
Ninguém prestou atenção quando Carey disse que queria ser missionário. Um pastor lhe disse:
- Rapaz, quando agradar a Deus converter os pagãos, Ele o fará sem o seu auxílio.
    Mas ele não desistiu pois sabia que Deus assim desejava. "Escreva um folheto mostrando a necessidade de missões. Eu pagarei a conta para publicá-lo." Ele resolveu que, se ninguém o ajudasse a ir ao campo missionário, ele deveria seguir e confiar em Deus para seu sustento. Agora ele pôde ver a razão dos longos anos de estudo. Todas as línguas aprendidas seriam necessárias para seu trabalho! Ninguém estava mais bem preparado para ser um missionário do que Carey.
Logo no começo sua esposa recusou-se a ir com ele. Ela nunca tinha visto o mar, e tinha tanto medo que preferia ficar em casa. Disse:
- Como posso deixar meus amigos, minha família e meu lar? Não vou!
Carey insistiu que Deus o tinha chamado para ser um missionário e, finalmente, Dorotéia consentiu acompanhar o seu marido.
Eles partiram para a Índia em 1793. Willian estava entusiasmado e alegre quando chegaram nas praias desta terra desconhecida. Era aqui que Deus queria que Ele pregasse o Evangelho. Numa carta à sua terra ele escreveu:
- Eu nunca me senti tão feliz.
Este pobre sapateiro, com amor às almas perdidas, tornou-se um dos maiores missionários batistas. Ele batizou o primeiro convertido numa terra onde agora há milhões de cristãos. Ele traduziu a Bíblia, ou partes da Bíblia em mais de uma dúzia de línguas. Ele é conhecido hoje como "o Pai das Missões Modernas".
O Filme
   Ele navegou em 1793 para a Índia com sua esposa relutante e quatro filhos para compartilhar a Mensagem de Jesus. Lá ele enfrentou tantos sofrimentos que é incrível que ele não tenha abandonado seu chamado e voltado para casa. Mas, Carey continuou morando naquela escuridão por mais de 40 anos.
Ele foi chocado e atormentado ao ver as viuvas queimadas vivas num ato religioso Hindu chamado "sati". Enfrentando incontáveis oposições, ele continuou na batalha e teve influencia na abolição de "sati". Ele também ficou conhecido por ser "O Amigo da Índia" e "O Pai de Missões Modernas".
    Carey ficou encarregado de traduzir mais versões da Bíblia do que haviam sido feitas durante a história do Cristianismo até ali. A vida nunca foi fácil, mas ele se recusou a desistir, mesmo quando um fogo devastador destruiu anos de seus trabalhos literários. A herança que ele deixou tem dado inspiração para muitos cristãos até os dias de hoje.
Uma vida dedicada a Deus e obediente à sua chamada pode fazer uma diferença profunda no mundo. Este filme demonstra isso de modo dramático.

Trecho do filme William Carey- Uma Chama na Escuridão



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Breve Biografia de Charles Haddon Spurgeon.


Rev. Charles Haddon Spurgeon (1834-1892)
† NASCE em Kelvedon, Essex, Inglaterra, em 19 de Junho de 1834.
† NOVO NASCIMENTO em Colchester, em 06 de Janeiro de 1850.
† Se converte num BATISTA, em 03 de Maio de 1850. (É batizado no Rio Lark, em Isleham).
† Prega seu PRIMEIRO SERMÃO, na casa de uma família rural em Teversham, 1850.
† Prega seu primeiro sermão na Capela Batista WATERBEACH, em 12 de Outubro de 1851.
† Prega seu primeiro sermão na Capela New Park Street, Londres, em 18 de Dezembro de 1853.
† Aceita o PASTORADO da Capela New Park Street, Londres, em 28 de Abril de 1854 (então com 232 membros).
† Primeiro sermão PUBLICADO no “New Park Street Pulpit, em 07 de Janeiro de 1855.
† MATRIMÔNIO com Susanah Thompson (nascida em 15/01/1832) em 08 de Janeiro de 1855.
† VIAGEM DE BODAS por 10 dias à Paris, França, do matrimônio de Spurgeon, na primavera de 1856. † Inicia o Comitê para a construção do TABERNÁCULO METROPOLITANO, em Junho de 1856.
† FILHOS GÊMEOS (não idênticos) Thomas e Charles, nascidos em 20 de Setembro de 1856.
† Estabelece o THE PASTOR'S COLLEGE em 1856, que se expande em 1857.
† INAUGURAÇÃO do Tabernáculo Metropolitano, com uma Reunião de Oração, em 18 de Março de 1861.
† É fundada a Associação dos COLPORTOTES (distribuição de livros) do Tabernáculo Metropolitano, em 1866.
† É fundado o Orfanato Stockwell (para meninos), em 1867. A primeira pedra foi lançada em 9 de Setembro de 1869.
† É posta a primeira pedra pelo Diácono Thomas Olney para o EDIFÍCIO do The Pastor's College (a construção terminou em Março de 1868).
† São iniciadas suas férias anuais no sul da França, para descanso e recuperação, em Dezembro de 1871.
† São agregados 571 membros em Fevereiro de 1873, para uma membresia total de 4.417.
† É colocada a primeira pedra para um novo edifício do The Pastor's College, em 14 de Outubro de 1873. † É inaugurado o FUNDO PARA LIVROS da Senhora Spurgeon, em 1875.
† Apresentação da lembrança pelas BODAS DE PRATA pastorais, em 20 de Maio de 1879.
† É fundado o Orfanato Stockwell (para meninas), em 1879. A primeira pedra foi lançada em 22 de Junho de 1880.
† CELEBRAÇÕES POR SEU JUBILEU e reconhecimentos, em 18 e 19 de Junho de 1884.
† Primeiro artigo da “Controvérsia do Declínio” publicado na revista “A Espada e a Colher”, em agosto de 1887.
† Morre ELIZA, a mãe de Spurgeon, com a idade de 75 anos, em 1888.
† ÚLTIMO SERMÃO pronunciado no Tabernáculo Metropolitano, em 07 de Junho de 1891. - Durante seu Pastorado, foram batizados e se uniram ao Tabernáculo 14.692 irmãos. - No final do ano de 1891 a membresia contava com 5.311 (a capacidade do Tabernáculo era de 6.000, com 5.500 assentos, 500 de pé; as dimensões: 44.5 m de largura, 25 m de comprimento, 21 m de altura).
† Sofre muito pelas dores e enfermidades durante os meses de Junho e Julho de 1891.
† Viaja de novo (pela última vez) para MENTON, França, em 26 de Outubro de 1891.
† Nesse lugar, ADOECE GRAVEMENTE pela combinação sofrida e duradoura de reumatismo, gota e enfermidade de Bright (rins).
† Ainda descansando em Menton, finalmente CAI DE CAMA, em 20 de Janeiro de 1892.
† O corpo de Spurgeon MORRE, mas seu espírito entra na GLÓRIA, em 31 de Janeiro de 1892.
† É sepultado no cemitério de Norwood, em 11 de Fevereiro de 1892.
† Seu irmão JAMES (Pastor Assistente do Tabernáculo), morre com a idade de 61 anos, em 22 de Março de 1899.
† Seu pai (e Pastor) JOHN, de quase 92 anos, morre em 14 de Junho de 1902.
† Sua esposa (e colaboradora) SUSANAH, morre aos 71 anos, em 22 de Outubro de 1903.
† Seu filho (e Pastor) THOMAS, morre aos 61 anos, em 17 de Outubro de 1917.
† Seu filho (e Pastor) CHARLES, morre aos 70 anos, em 13 de Dezembro de 1926.

Eu Sou Um Eleito de Deus? C. H. Spurgeon, Narração em Português.



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pedaços da Vida de John Stott.

                         O Dr. John R. W. Stott 
John Stott nasceu em Londres em 1921, filho de Arnold e Lady Stott. Ele foi educado na escola de Rugby, posteriormente estudou na Trinity College Cambridge. Lá foi premiado em francês e teologia, e foi eleito um estudioso sênior.
John Stott estudou para o pastor em Ridley Hall, Cambridge. Fez doutorado em teologia em 1983 e tem o grau de Honorável Doutor no currículo de escolas nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá.
Talvez sua maior contribuição internacional tem sido através da sua escrita, que é caracterizada como sendo clara e equilibrada, com bases bíblicas vivas e intelectualmente rigorosas na essência. John Stott’s começou sua carreira como escritor em 1954 quando ele foi convidado a escrever o bispo de Londres anual do livro da Quaresma. Cinqüenta anos mais tarde, ele já escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos e outras contribuições à literatura cristã.
A obra, John Stott’s best-known trabalho, Cristianismo Básico, vendeu dois milhões de cópias e foi traduzido em mais de 60 idiomas. Outros títulos incluem a cruz de Cristo, Entender a Bíblia, The Contemporary Christian, Verdade Evangélica, questões enfrentadas pelos cristãos Hoje, o incomparável Cristo, oito volumes, A Bíblia Fala Hoje em série de exposições do Novo Testamento, e mais recentemente Porque eu sou um cristão. Uma ampla bibliografia de seu trabalho foi compilada por Timothy Dudley-Smith em 1995.


John Stott nunca casou, embora de acordo com a sua biografia que ele chegou perto em duas ocasiões, ele reconhece que, com a responsabilidade de uma família nunca poderia ter escrito, viajado e ministrado da forma como ele gostaria.
Para todas as realizações de seu ministério, o Dr. Stott mantém os seus interesses com excepcional paixão. Desde tenra idade, ele tem sido um forte ornitófilo e fotógrafo, tendo seus binóculos e câmera com ele em todas as suas viagens. Ele viu em torno de 9.000 espécies de aves em todo o mundo; seu livro The Birds nossos Professores, ilustrado com as suas próprias fotografias, foi publicado em 1999. John Stott incentiva todos os cristãos a ter um interesse em alguma forma de história natural e tem sido um forte apoiador de “A Rocha”: Cristãos em Conservação (www.arocha.org) desde o seu início em 1983.
Billy Graham chamou John Stott de “o mais respeitado clérigo no mundo hoje”, e John Pollock descreveu-o assim, “em efeito de teológica, ele é líder no mundo evangélico”.